Editorial InCeres #1

Confira o editorial de Fevereiro da InCeres, assinado pelo CEO Leonardo Menegatti.

O ano de 2017 começou com um fato que chamou muito minha atenção: o webinar apresentado pelo professor Antônio Luis Santi. Conheço o professor Santi das interações junto ao Ministério da Agricultura, no âmbito da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão. Pessoa calma e com muita vontade de contribuir.
Quando fiz o convite e a proposição do tema, algo do perfil “como começar a usar a Agricultura de Precisão”, deixei o professor com bastante liberdade para abordar essa questão e trazer para os participantes a sua visão particular sobre o tema.
O primeiro webinar de 2017 estava no ar. Fiquei muito contente com a profundidade que o professor Santi tratou o assunto, sobre como implementar um projeto de agricultura de precisão no campo, de uma maneira, para mim, não convencional.
Ao decorrer da transmissão, vários pontos foram abordados com profunda coerência e, em minha mente, foram surgindo ligações, algo como sinapses. O trabalho com zonas de manejo, suas bases e seus critérios para a abordagem do tema – por parte do professor Santi – exibiram muita técnica e acerto na escolha. Obrigado Santi, por colaborar e compartilhar seus conhecimentos com todos.

O futuro da AP

Ricardo Inamasu é uma pessoa que tenho orgulho de chamar de Pesquisador, com letra maiúscula. Apresentou para os participantes do webinar de fevereiro uma visão abrangente sobre o que está para vir para nosso mundo, a agricultura de precisão no Brasil.
Foi capaz de localizar uma infinidade de diferentes serviços de processamento de dados e mostrar, em cada um deles, seus diferenciais e benefícios. Ficou aquela sensação de descobrir um mundo novo de opções em nossa área. Restaram muitas perguntas enviadas pelos espectadores ao final do webinar, que ganharam de brinde o acesso à um livro muito bom sobre AP, cujo um dos autores é o próprio Ricardo Inamasu. Experiência muito bacana.
Com uma visão de abrangência nacional da agricultura de precisão, Ricardo foi bastante questionado sobre números da adoção da AP no Brasil. Temos poucos dados coletados, oficiais são quase nada.
Por levantamentos cruzados com várias fontes, checados com dados de laboratórios, números de análises de solo feitas no Brasil e contato com as empresas de consultoria, creio que, em termos de adoção, estamos na transição entre os adotantes iniciais e a maioria inicial, que já está mais próxima da maioria inicial.
É muito bom saber e ter a noção de que o mercado está crescendo e que temos muitas oportunidades para ajudar o Brasil e alimentar o mundo. A agricultura de precisão é parte dessa engrenagem também. Bom mês de março para todos!

Recomendado Posts