

Especialistas reunidos no CCAgro, evento que se encerrou na última sexta-feira (4), em Campinas (SP), alertaram que o agricultor precisa avançar no processo de proteção, conservação e fertilidade do solo ancorado em análise de dados – deixando o comportamento empírico para trás. “Tem muito produtor que cuida do solo sem base alguma, fazendo do mesmo jeito há anos, seguindo o que os antepassados faziam ou pior, o que o vizinho faz”, disse o coordenador de agricultura digital da cooperativa agrícola Cocamar, Vitor Palaro.






















Em debate moderado pelo presidente da unidade de negócios para agricultura da Husqvarna, Mauro Fávero, o CEO da InCeres, Leonardo Menegatti, acentuou que o solo precisa ser entendido como uma “conta bancária”. “As entradas são os nutrientes necessários para proteção e fertilidade do solo, e as saídas a produção que, nada mais são, que os insumos transformados em produtos agrícolas”, ressaltou o executivo, acrescentando que: “tudo o que tiramos do solo – nitratos, fosfatos, potássio e nutrientes, devemos repor. Se você não substituir, será mais difícil produzir e as reservas naturais de nutrientes se esgotarão.”
De acordo com o executivo, a análise do solo é imprescindível para que o agricultor compre os insumos que, de fato, a lavoura necessita, na quantidade certa e no momento mais adequado. ”Ela [a análise] indica de maneira personalizada qual nutriente e em qual volume está faltando e qual está em excesso. É menos perdas e desperdícios, é mais economia no bolso e aumento da produção.”
Segundo o engenheiro de tecnologia agrícola do grupo Tereos, Bruno William, é preciso investigar o que o solo precisa e é exatamente neste ponto que entram as etapas de coleta e análise. “Se o agricultor não cuida do solo, ele começa a perder produtividade de modo oculto, prejuízo que só será visto mais para frente e aí pode ser tarde ou caro demais para recuperar a terra degradada.”
Menegatti explicou, ainda, que a análise do solo também é crucial para melhor tomada de decisão de compra dos insumos. “É somente a partir da análise que o agricultor terá ciência do que o solo de sua propriedade precisa, na quantidade exata, nem a mais, nem a menos. Isso o fará adquirir os insumos nos volumes necessários, a fim de assegurar o rendimento por hectare sem prejuízo no bolso por comprar a mais ou a menos.”
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