Husqvarna aposta em serviços para resistir à competição chinesa

A Husqvarna anunciou um novo posicionamento estratégico para enfrentar a concorrência de fabricantes chineses no setor de máquinas leves. A empresa sueca pretende transformar sua atuação, investindo em serviços digitais e expandindo sua produção no Brasil. Uma das iniciativas mais importantes dessa estratégia foi a aquisição da InCeres, startup brasileira de agricultura de precisão.

A reportagem completa foi publicada por
Giovana Leal e Rafael Walendorff, no portal The AgriBiz.

Agricultura de precisão conectada aos equipamentos


Com a chegada da InCeres, a Husqvarna passa a oferecer não apenas máquinas, mas soluções integradas baseadas em dados. A plataforma desenvolvida pela InCeres permite monitorar a fertilidade do solo, gerar mapas de recomendação e orientar o uso mais eficiente de insumos.

Segundo a reportagem do The AgriBiz, o plano é expandir esse modelo para monitorar também a saúde das plantas e outras variáveis produtivas, tornando o ecossistema da Husqvarna mais completo e conectado.

Investimento em produção e logística no Brasil

A Husqvarna está ampliando sua fábrica em São Carlos (SP), com previsão de triplicar a capacidade produtiva — chegando a 1 milhão de unidades anuais até 2026, frente às cerca de 300 mil atuais.

Outros investimentos citados por Leal e Walendorff incluem:

 

  • Um centro de experiência para treinamento de mecânicos e revendedores;

  • Um centro de pesquisa em agricultura leve voltado a mercados emergentes;

  • Um novo centro de distribuição em Belém (PA), que reduziu o tempo de entrega ao Norte de 25 para apenas 7 dias.

O papel da InCeres nessa transformação

 

Para a InCeres, a integração à Husqvarna representa a chance de ampliar o impacto de sua tecnologia, levando ferramentas de agricultura de precisão a pequenos e médios produtores. Essa é uma oportunidade de democratizar o acesso a práticas que antes estavam concentradas em grandes propriedades.

Como destacou o The AgriBiz, a estratégia da Husqvarna aponta para uma mudança de paradigma: sair do modelo tradicional de venda de equipamentos e adotar uma abordagem baseada em serviços, conectividade e análise de dados — uma tendência global que também fortalece o agronegócio brasileiro.

Leia a reportagem completa de Giovana Leal e Rafael Walendorff no The AgriBiz.

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