A Agricultura de Precisão utiliza da tecnologia da informação para detectar, monitorar e orientar os produtores agrícolas em termos da gestão da propriedade. Com isso, é possível melhorar a produtividade, a renda e, também, questões voltadas para a preservação do meio ambiente.
A AP chegou ao Brasil no início da década de 1990. Essa fase teve ajuda da indústria de máquinas agrícolas quando introduziu conceitos, como é o caso do mapeamento da produtividade das lavouras de grãos e também com as aplicações de georreferenciamento. A tecnologia, até então, era importada, na maioria dos casos, de empresas multinacionais.
Em um primeiro momento, a AP teve início com tecnologias de máquinas que continham receptores de GPS e também geravam mapas de produtividade. Houve um avanço e, atualmente, a agricultura de precisão é utilizada em todo o tipo de cadeia produtiva no segmento agropecuário, e não somente nas culturas de milho e soja e nos equipamentos.
Para cada produtor há medidas de gestão que são adaptadas a sua realidade. A AP vai possibilitar ao produtor ferramentas para otimização na utilização de insumos e na inovação constante do trabalho.
Nosso país dispõe atualmente de um enorme potencial agrícola no cenário mundial. Porém, a AP ainda necessita de um crescimento maior para que possa acompanhar o ritmo de produção.
Vantagens
A AP é apresentada como um ciclo em quatro fases: coleta dos dados, o processamento dos mesmos, a sua interpretação e a intervenção.
Na fase em que ocorre a coleta de dados, sistemas de posicionamento são utilizados, como é o caso do GPS, imagens aéreas vindas de satélites, o sensoriamento remoto com o uso de fotografias aéreas, mapas de produtividade que vão ser gerados no momento da colheita, o monitoramento da cultura e também a análise do solo.
Os dados gerados na fase da coleta passam por tratamento para que assim, as decisões futuras sejam tomadas de maneira exata. Tudo é processado por meio do uso de programas computacionais, sendo a ferramenta básica um sistema de informação geográfica (SIG). Dessa forma, ocorre a interpretação, ou seja, a transformação dos dados obtidos em informações localizadas.
Normalmente, essa é uma fase bastante extensa e que consome muito tempo quando se utilizam as ferramentas tradicionais e pouco desenvolvidas de SIG. Segundo o CEO da InCeres Sistemas para Agricultura de Precisão, Leonardo Menegatti, “a próxima geração desses programas já traz embutidas automações nos processamentos de dados e em algumas tomadas de decisões, principalmente nos processos repetitivos. Isso se traduz em grande economia de tempo e dinheiro para o consultor ou agrônomo responsável pela atividade”.
Depois que as informações passaram por uma análise e houve a etapa da tomada de decisões, a intervenção é realizada a fim de apresentar soluções e realizar acompanhamentos do solo.
Uma das principais vantagens da AP, economicamente ou ambientalmente, é a aplicação de taxas variáveis em relação à operação de adubação e também na correção da fertilidade do solo. Isso é feito com o uso dos mapas de fertilidade, de compactação e topográficos.
Os mapas terão as suas interpretações realizadas por meio dos controladores eletrônicos das máquinas de aplicação. A localização é oferecida através do sistema de posicionamento global e, com isso, apenas a quantidade que foi determinada no mapa será aplicada nos locais anteriormente planejados.
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