Todas as culturas possuem mitos, histórias fantasiosas passadas de geração em geração sobre seres fantásticos que habitam o mundo. Todos sabem que são apenas invenções, mas, vez ou outra, é possível encontrar alguém que acredite nestas fantasias. Recentemente, presenciei a propagação de um mito no setor agrodigital.
Estive na sede de uma grande empresa, que uma vez já foi uma startup mas, foi adquirida por uma grande soma de dinheiro. Ouvi o presidente (CEO) explicar como pretendem transformar a Agricultura a partir da coleta de dados e da tomada de decisões inteligentes, orientadas para o sucesso do produtor. Foi uma hora de apresentação.
Nessa uma hora, o CEO citou o profissional da Agricultura, o engenheiro agrônomo, apenas uma vez, nos minutos finais, logo antes de abrir para perguntas do público. Em sua fala, única, “o profissional tem um lugar certo e definitivo na Agricultura”, sem, no entanto, esclarecer qual é este lugar em sua visão. Por outro lado, deixou claro que as tomadas de decisão e de suporte ao produtor, a partir de seu ponto de vista, não cabem mais ao agrônomo, que será retirado de sua posição de consultor ou apoiador do produtor em tomadas de decisões agronômicas.
É um discurso encantador. Como o canto da sereia, uma voz tão linda que me faz esquecer de tudo na vida, inclusive das básicas noções de sobrevivência, como respirar por exemplo. O canto, junto com a imagem feminina e linda do ser mitológico, faz os marujos pularem de seus navios para seguirem-nas para baixo da água, onde buscam um amor perfeito e, um a um, morrem afogados, porque não respiram embaixo da água. Mas nem percebem isso. Morrem.
Assim é a intenção de substituir o agrônomo na tomada de decisões no campo: uma fantasia. É um momento de reflexão. Se o Brasil é uma potência em crescimento no agronegócio, como deixar de lado um profissional essencial para que o setor continue evoluindo? Corre pelo mercado um número tido como mágico, que 70% das profissões de nossos filhos ainda não foram criadas. Que nossos filhos terão profissões que hoje desconhecemos e não imaginamos. Como conciliar o novo com a evolução e as pessoas? A tecnologia poderá tomar o espaço e a função do ser humano?
Em alguns setores indubitavelmente sim. Robótica é realidade em fábricas. O funcionário da fábrica não se modernizou a tempo e os sindicatos lutavam por benefícios enquanto eram cegos aos avanços tecnológicos e não perceberam que estavam cavando o buraco de suas profissões.
Mas, aqui cabe ressaltar: o olhar do profissional, de quem entende do assunto, é essencial. A tecnologia trouxe grandes avanços e um mundo de possibilidades, mas só o profissional qualificado pode interpretar corretamente os dados fornecidos pelas máquinas e obter deles os melhores resultados.
Na InCeres apostamos no Agrônomo como a pessoa mais capaz e o profissional indispensável para os recordes de produtividade. O empoderamento desse profissional com ferramentas que o auxiliem na tomada de decisão junto aos produtores irá perpetuar a profissão. Não por fisiologismo ou por sindicalismo de classe, mas sim por resultados, por decisões assertivas que levam à geração de valor.
A InCeres é uma ferramenta para conectar pessoas. Estamos ao lado das pessoas da Agricultura, do Agrônomo, do Produtor e também da cadeia de suprimentos gerando valor para todos, empoderando a agricultura em toda sua extensão. Nossa missão é acelerar a digitalização da agricultura porque é lucrativo e gera valor para as pessoas.
No nosso site você pode saber mais sobre nosso movimento de integração e empoderamento para todos os profissionais da Agricultura de Precisão.
InCeres, você pode contar com a gente.
Leonardo Menegatti, CEO da InCeres.

A InCeres vai produzir uma série de novos conteúdos sobre Agricultura Digital, promover eventos especiais e outras oportunidades de sucesso para seus parceiros e seguidores.
Para aproximar ainda mais a nossa relação com vocês, queremos te conhecer um pouco mais, saber o que busca e criar conteúdos alinhados com seus desejos e necessidades.
Abaixo, estão listados quatro perfis diferentes de atuação no agro. Clique na imagem que se aplica à você e preencha o formulário que aparecerá em seguida.
Pronto! Você está participando do sorteio de 5 kits especiais contendo edições do livro Agricultura de Precisão (José P. Molin, Lucas R. do Amaral e André F. Colaço) e brindes exclusivos da InCeres, um kit especial para cada segmento de parceiros da InCeres!
 

Não se encaixa em nenhum dos perfis acima? Não tem problema! É só entrar em contato com a gente pelo e-mail [email protected] e solicitar um formulário especial de participação. Aqui, todo mundo tem a chance de ganhar este presente especial e também acesso a conteúdos inéditos e de qualidade!
A cada mês, divulgaremos os vencedores desta campanha de relacionamento.
Divulgue com seus contatos e parceiros e boa sorte!

“Bate-papo com o Leo” é o novo programa da InCeres produzido para você tirar suas dúvidas sobre empreendedorismo e inovação dentro do universo da Agricultura de Precisão. Tudo isso diretamente com quem entende do assunto: Leonardo Menegatti, CEO e fundador da InCeres. que tem um histórico de sucesso como empreendedor de AP. Em nosso primeiro encontro, Leonardo irá discutir o que é ser um consultor de sucesso e os primeiros passos que sua consultoria deve dar para iniciar um projeto vencedor, como planejamento, estratégias e ações, relacionamento com clientes e muito mais! Inscreva-se e participe ao vivo enviando suas dúvidas.

INSCRIÇÕES GRATUITAS AQUI

Já se vão cerca de 20 anos que faço parte do vasto universo do agronegócio.
É estranho pensar que, ao mesmo tempo que consideramos isto um período de tempo grande, temos também a visão de que é só o começo de uma história, uma pequena parcela da vida da gente.
Um dos meus maiores prazeres dentro desse tempo foi estar em contato com pessoas, com histórias. E algumas destas histórias me fazem refletir sobre o papel que nós, membros ativos do setor, representamos na vida das pessoas.
Esta é uma das histórias que conheci e acompanhei em minha trajetória, talvez, a que eu mais me lembre com detalhes.
Era um menino. A história dele começa como a de muitos outros meninos e meninas no campo. Uma paixão desperta pela sensação gostosa de lembrar como o cheiro da terra, do mato, entrava pelas narinas e preenchia tudo de paz e curiosidade.
Era sua primeira recordação desta parceria, talvez a mais forte dela.
Existia um laço forte de união que ligava o menino e o campo: seu pai, a figura que ele tanto amava e admirava desde quando nem podia se lembrar, e que quando comprou uma fazenda fez surgir um novo horizonte na trajetória de seu filho, que mudaria tudo, para sempre.
O menino torcia para que os dias passassem rápido e chegasse o momento que retornaria à fazenda. Era lá que ele aprendia, explorava, testava suas teorias e começava a questionar: porque as coisas são feitas assim, se podemos fazer “assado” e ter um resultado melhor?
E aí veio a resposta: as coisas eram feitas assim porque foi esta a maneira que seu pai encontrou de fazer as coisas de maneira segura e com certa rentabilidade. Foi um longo processo de aprendizado para ele também, de tentativas e erros ao longo dos anos, para chegar neste patamar em que ele estava seguro e não desejava inovação.
Na cabeça do menino, à medida que ele crescia, isto não fazia sentido. O desejo de fazer diferente, de pensar por outro ângulo e agir de outra maneira era forte, mas, apesar do respeito à opinião e decisão do pai, isso o incomodava. E foi o que abriu mais um horizonte em sua vida.
Para provar que estava certo e expandir ainda mais sua capacidade de fazer coisas novas, ele se enveredou pelos caminhos da engenharia agronômica, e lá se sentiu em casa novamente. Pôde testar, descobrir, explorar, crescer com os acertos e os erros.
E podia, finalmente, inovar, testando caminhos para isto.
Ele se sentiu mais confiante e preparado do que nunca para ser o agente de mudança na vida de seu pai, e na sua própria vida. Mesmo assim, não conseguiu abrir uma brecha sequer para criar coisas novas, e, depois de anos de sua relação com pai e o campo, o inevitável aconteceu.
O declínio da atividade rural de seu pai chegou, as contas não mais batiam e não houve outra opção. Era o fim daquela jornada deles no campo. E como ficam as histórias contadas e vividas? E a saudade? Era tudo o que restava dentro deles.
Eu fui descobrindo esta história ao longo do tempo, dentro de mim, da minha experiência como guri, depois como estudante, os momentos de dificuldade como empreendedor, e também o sucesso de fazer com que ideias que são parte de mim tenham se tornado reais.
Sim, esta é uma parte da minha história.
E sabe por que faço questão de contar esta história?
Porque não há fase de maior aprendizado, criatividade e inovação que a infância.
É quando tudo é novo, inexplorado, atraente, curioso.
Não somos limitados pela coerência dos adultos. É a fase da vida onde acrescentamos um monte de informações, em que nos espelhamos em nossa família, amigos, no que o mundo espera de nós.
É a fase que somos inovação em seu estado mais puro, mesmo sem saber!
A inquietação de uma criança e seu desejo de inovar. Tá aí uma coisa que nunca deveríamos perder.
O desejo de tocar, de sentir coisas novas, de testar se tal solução funciona mesmo – e o aprendizado que fica quando elas não dão tão certo assim; a curiosidade com o que já está feito, mas não sabemos como funciona, e o feeling infantil do “porque isso ainda não foi criado se é uma ideia tão boa? ”.
Muitas coisas são feitas todos os dias. Muitas ideias são pensadas ao mesmo tempo, por pessoas diferentes, em lugares diferentes. Mas só quem se dispõe a passar por todo processo, as dificuldades e crescimento, o aprendizado, fazer, errar, acertar, mudar, agregar… pode, na essência da palavra, desfrutar do que é inovar.
Convido vocês agora para uma reflexão: qual foi a última vez que você ouviu o que sua criança interior tem a dizer e te ensinar?
Acho que é hora de inovarmos e criarmos como “crianças”, para melhorarmos o mundo das próximas crianças que virão, sem aspas.
Leonardo Menegatti é engenheiro agrônomo (ESALQ/USP) e CEO da InCeres.

Voltamos com a segunda parte de um dos artigos mais queridos dos nossos leitores. A InCeres preparou mais uma seleção com indicações de cinco páginas agro que todo profissional do campo deve seguir no Facebook, para se manter atualizado sobre o agronegócio e todas as suas vertentes (economia, política, meteorologia, projetos socioeducativos, etc).
Ah, e engana-se quem pensa que esta seleção é exclusiva para os profissionais do campo, hein! Vale o like em todas páginas também para os produtores, independente do tamanho de suas propriedades ou culturas, isto porque toda a informação de qualidade merece ser compartilhada e também utilizada no seu dia-a-dia.
Se você gostou desta seleção, indica pra gente nos comentários quais páginas você segue e gostaria de ver na parte três deste artigo. Não esqueça de clicar aqui e seguir a InCeres no Facebook também, para ficar atualizado sobre os artigos novos, webinares e todas as novidades da plataforma InCeres para desenvolver a produtividade na sua lavoura.


1 – Agrishow Oficial
Como eles mesmos se apresentam, a Agrishow é uma das maiores e mais completas feiras de tecnologia agrícola do mundo todo, disparado a mais importante delas na América Latina. Realizada todos os anos em Ribeirão Preto/SP, a Agrishow reúne as principais novidades e soluções para Agricultura Digital do país. Na página do evento no Facebook você pode acompanhar um cardápio variado de pautas sobre o setor agrícola, desde tecnologia e inovação – foco da feira -, passando por direitos trabalhistas, informações econômicas, etc. A InCeres esteve na Agrishow 2017 e já garantiu presença na edição do ano que vem, onde serão comemorados os 25 anos de evento.
2 – Agricultura de Precisão Brasil
Mais uma comunidade agrícola nas redes sociais com foco especial na Agricultura de Precisão, a página possui hoje mais de 102 mil seguidores com conteúdo voltado à tecnologia e mecanização agrícola, artigos sobre o mercado agro, além de vídeos informativos sobre técnicas, novidades e soluções digitais para todos os profissionais do campo e agricultores.
3- Notícias Agrícolas
Uma ótima opção para quem quer ficar antenado em todas as novidades do setor agrícola em um mesmo local. O portal Notícias Agrícolas, com 20 anos de tradição no cenário informativo agrícola, reúne pautas de diferentes vertentes, mas com uma meta em comum: informar, de maneira prática e rápida, todas as camadas do ecossistema agro. Na página no Facebook, você acompanha todas as novidades postadas no site do projeto, acompanhando em tempo real tudo o que envolve o agro no Brasil e no Mundo.
4 – Canal Rural
Um dos mais respeitados e renomados veículos de comunicação do setor agrícola nacional, o Canal Rural tem produção e participação ativas também nas redes sociais. Mais de 760 mil pessoas recebem, ao longo do dia, várias atualizações sobre as pautas trabalhadas no próprio portal do Canal Rural; além disso, os seguidores têm acesso também à indicações de feiras e eventos agrícolas pelo país todo, informações econômicas, meteorológicas, políticas e sociais que impactam diretamente o dia-a-dia de quem vive e trabalha no campo.
5 – Projeto Soja Brasil
Iniciativa capitaneada pelo Canal Rural, Aprosoja Brasil e Senar, o Soja Brasil é considerada a maior expedição por lavouras de soja no Brasil, e, no biênio 2017/18 chega à sua sexta edição. Sob coordenação técnica da Embrapa, o projeto Soja Brasil tem como meta atravessar os quatro cantos do país para prestar auxílio e consultoria aos produtores de soja para ganho de produtividade no campo. Com os especialistas brasileiros em soja ao seu lado, o projeto visa capacitar os produtores de todo o país para desenvolver suas capacidades produtivas e também conhecimento. Mais de 40 mil seguidores recebem atualizações constantes sobre este projeto.

Se você é um consultor agrícola que já atua no mercado da Agricultura de Precisão sabe muito bem dos ganhos obtidos pelo uso da tecnologia, mas também das dificuldades enfrentadas no uso de algumas ferramentas, principalmente as que não são adaptadas à realidade do campo brasileiro.
Isto fica pior quando o assunto se chama integração com os laboratórios. Esta é uma etapa essencial dentro de um planejamento e da execução dos trabalhos, sendo que uma mísera falha neste processo pode acarretar grandes problemas mais para frente.
Está cansado de fazer importações manuais, copiar e colar colunas nas tabelas, uma por uma, em um processo chato, lento e totalmente inseguro para a sua consultoria e clientes?
Pois bem, este é o tema do artigo de hoje: você vai conhecer (e se identificar) com os principais problemas e percalços da integração e importação dos laudos laboratoriais e o melhor, os caminhos para solucionar este problema e otimizar sua parceria com os laboratórios.
Trabalho manual? Altos riscos, grandes danos!
Além de ser um processo extremamente moroso, quando você recebe o laudo do laboratório e precisa corrigir alguma posição da coluna ou célula via “copiar e colar”, você expõe a qualidade do seu trabalho a um risco altíssimo e preocupante.
A chance de ocorrer um erro humano é enorme, já que o volume de informações que são importadas nestas planilhas é grande, são dados complexos, únicos e valiosos.
Como cada resultado contido ali tem relação a um ponto amostral específico, com suas peculiaridades de análise, imagine o problemão que você enfrenta quando copia uma informação de um lugar e cola em outro completamente diferente…
E lá vai mais um risco de fazer estes processos manualmente: separar as análises por profundidades e converter os formatos das planilhas. Além de ser mais um processo passivo de erros humanos, é algo que deve ser feito planilha por planilha, talhão por talhão… Muito tempo e dinheiro desperdiçados.
Agora pare e pense: tudo o que você quer é prestar um serviço que seja sinônimo de confiança, qualidade e credibilidade, correto? Isto abre as portas da sua consultoria para novos clientes, um aumento significativo na área de atuação e processamento e aumento no volume de trabalho…
Seguindo esta toada do crescimento, fica a reflexão: os riscos e a lentidão dos processos crescem na mesma proporção quando você gera manualmente a importação dos laudos laboratoriais. Isto quando o próprio processo manual boicota você de crescer profissionalmente, não te dando capacidade e qualidade de serviço para crescer.
Inteligência artificial é a solução!
Estamos vivendo mais uma revolução na agricultura, dessa vez a que engloba as soluções tecnológicas para sanar os problemas do campo e seus profissionais. A inteligência artificial é aplicada no campo cada vez mais com sucesso, suportada por profundos conhecimentos agronômicos que transformam cálculos, análises, estatísticas e outras informações complexas para o usuário em plataformas de fácil acesso e entendimento.
Automatizar o processo, não só da importação dos laudos laboratoriais, mas também da geração da grande amostral, é uma maneira fácil e segura para conquistar resultados de qualidade.
Esqueça o tempo gasto copiando e colando tabelas, conferindo se as informações foram transportadas corretamente, se as profundidades e os elementos estão de acordo com o que foi planejado na grade amostral… É hora de deixar todo este trabalho oneroso e complexo de processamento de dados para as máquinas.
A tecnologia automatizada garante que você está importando os laudos corretos na área correta, de acordo com o ponto amostral definido e as análises de elementos solicitadas. É a garantia de que o laudo importado contém tudo o que você solicitou, de maneira correta e acessível.
Em 5 ou 10 pontos é fácil você garantir a qualidade das informações e importações de acordo com sua análise manual; mas quando você atua em escalas maiores, com 100 ou 200 pontos amostrais, cada um com suas peculiaridades e definições diferentes?
Para isso existem soluções tecnológicas como a InCeres, que checa, ponto-a-ponto, se a análise solicitada na geração da grade amostral bate com as informações entregues pelo laudo laboratorial, sejam informações de diferentes profundidades ou elementos. Tudo feito de maneira automática e de fácil visualização para o usuário, que detecta, em segundos, quais pontos estão corretos, com informações discrepantes ou faltantes.
Em poucos segundos você pode observar também se existem sobreposições nas informações coletadas, ou se algum dos pontos foi duplicado. Melhor ainda: o sistema aponta também caso a informação que esteja ali apresentada não corresponda à área exata onde ela foi coletada.
Quando você importa informações incorretas, recebe na mesma moeda quando os resultados retornam – no caso, mapas incorretos. Não adianta nada você caprichar na amostragem e, na hora da importação, as informações saem todas bagunçadas. É uma questão de padrão de qualidade dos processos, do início ao fim. É aí que a tecnologia se torna uma parceira indispensável.
Se, pouco acima no texto, vimos que é necessário manipular e converter as planilhas e seus formatos para leitura em outros sistemas, no InCeres você encontra mais um benefício e uma porta para o crescimento.
A plataforma processa e aceita quantos laboratórios forem necessários – e seus formatos de laudos – processando-os automaticamente. Some-se à este tempo ganho o que você também conquista na hora de gerar a grade amostral, muito mais eficiente do que as outras do mercado.
Este padrão de qualidade seguido ao longo do processo, suplementado por uma ferramenta de fácil uso e de inteligência artificial avançada no campo agronômico, permite que você tenha a melhor experiência dentro da Agricultura de Precisão possível.
Você tem assim as melhores recomendações do mercado, um relacionamento mais saudável com seu laboratório de confiança, além de permitir maior crescimento para seu empreendimento , vazão de trabalho para sua equipe e satisfação aos seus clientes. Se em outras plataformas você não tem clareza de como conseguir estes benefícios, pode confiar que com InCeres você conquista.
Obrigado pela leitura e aproveite os demais conteúdos do nosso blog.

Programa promovido pelo Fórum Econômico Mundial elenca pontos importantes e reúne diferentes de profissionais do campo, empresas públicas e privadas e produtores para um objetivo importante: encontrar saídas sustentáveis para alimentar a população global e seu ritmo rápido de crescimento

Uma nova visão para a Agricultura

Como nós, de forma nutritiva e sustentável, iremos alimentar uma população global de 8.5 bilhões de pessoas até 2030?

Os sistemas de alimentação atualmente não fornecem alimentos nutritivos de forma ambientalmente sustentável para a população mundial. Aproximadamente 800 milhões de pessoas estão em condições de subnutrição, enquanto 1,2 bilhão estão acima do peso ou obesas. Ao mesmo tempo, a produção de alimentos, transporte, processamento e perdas estão colocando uma pressão insustentável sobre os recursos ambientais.

A New Vision for Agriculture, programa definido pelo Fórum Econômico Mundial e seus parceiros em 2009, sustenta que para atender as necessidades mundiais de forma sustentável, a agricultura deve, de maneira simultânea, fornecer comida, segurança, sustentabilidade ambiental e oportunidades econômicas.  A visão tem uma meta de 20% de crescimento em cada uma destas áreas por década até 2050.

Atingir estes objetivos requer uma transformação no setor da agricultura, alavancando o mercado baseado na aproximação através de um esforço coordenado entre todos os stakeholders, incluindo produtores, governo, sociedade civil e o setor privado.
Os fatores para o sucesso na transformação do setor agrícola à nível nacional incluem a configuração da direção correta através da liderança, estratégia e modelos de investimento, e escalar a transformação através das finanças, infraestrutura, instituições e monitoramento.
O projeto NVA engaja quase 600 organizações para fortalecer a colaboração entre stakeholders relevantes. À nível global, o programa é parceiro do G7 e do G20, facilitando assim a liderança informal no diálogo e colaboração. Nos níveis regionais e nacionais, foi um catalizador de parcerias em diferentes níveis em 21 países, incluindo a Grow Asia, Grow Africa, NVA Índia e NVA América Latina.
Juntos, estes esforços mobilizaram mais de US$ 10.5 bilhões em compromissos de investimento, dos quais quase US$ 2.5 bilhões já implementados, atingindo mais de 10 milhões de pequenos produtores até hoje. Em 2017, o NVA está comprometido a dar suporte e aprofundar as ações com os beneficiados na Índia e América Latina.
Por meio da experiência das parcerias com estes diferentes stakeholders em todos os 21 países em que atua, o NVA desenvolveu um novo modelo para parcerias com multi colaboradores na agricultura – baseado em uma visão compartilhada, uma configuração de princípios a serem seguidos e uma série de táticas. Em 2017, o NVA está compartilhando este modelo globalmente com praticantes e líderes com um exemplo efetivo da aproximação com diferentes stakeholders na agricultura em contribuição com as Metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
A Rede Líderes Transformadores da New Vision for Agriculture engaja e reúne cerca de 150 líderes atuantes e com experiência para troca de conhecimento, de práticas e experiências entre regiões e setores diferentes. A Rede visa melhorar os impactos positivos das parceiras filiadas ao NVA, promover o desenvolvimento da liderança e fortalecer a colaboração entre as partes interessadas.
O artigo original você encontra aqui.

Hoje a InCeres traz um artigo que mostra a importância dos dados dentro da Agricultura Digital. O artigo abaixo foi publicado pelo portal AGFunder News, assinado por Joseph Byrum, cientista de dados chefe da Principal Finnancial Group, um grupo de gerenciamento de investimentos localizado em Des Moines, estado de Iowa (EUA).
Joseph faz uma reflexão sobre como podemos “precificar” o real valor dos dados coletados no campo, como isto é uma ação essencial para o desenvolvimento dos produtores, profissionais e do mercado agro como um todo.
Para exemplificar a importância de se valorizar os dados coletados no campo – além de utilizá-los da maneira correta -, Joseph cita o mercado brasileiro da Soja como um caso de sucesso, apontando dados que comprovam que o crescimento da safra brasileira nos últimos anos é fruto da utilização e valorização dos dados, além do uso das tecnologias e internet das coisas para otimizar o consumo e benefícios vindos dos mesmos.
Para fechar este resumo, um dos pontos importantes citados pelo articulista é o papel de peso representado pelas startups e empresas de tecnologia, as agritechs, que desenvolvem soluções adaptadas às realidades brasileiras que impulsionam este crescimento.
Fique agora com o artigo completo.
Qual o real valor dos dados do campo?
Como valorizamos os dados que vem do campo? Esta questão não é fácil de se responder.
O tradicional comercial da MasterCard mostra o quão difícil é quantificar o valor de certas coisas, mostrado, em uma série de campanhas, que produtos tem preço, mas experiências “não tem preço”. O pai leva seu filho ao estádio de futebol, paga R$ 90 pelos ingressos, R$ 30 comida e R$ 15 uma bandeira – tudo comprado no crédito, é claro. Cada item tem um preço claro, fixo, que é mostrado no comercial. Mas o valor intangível, sem preço, é o do sonho realizado, da experiência entre pai e filho de estar ali naquela tarde acompanhando juntos uma partida de futebol “não ter preço”.
O mesmo contraste pode ser feito no campo, onde a terra, a semente, a água, o fertilizante, os defensivos, o maquinário, combustível, mão de obra e os softwares, todos eles têm seu preço físico fácil de se identificar. Contrastando com isso, os dados gerados a partir deste trabalho no campo, com cada um dos itens citados acima, não possuem preço fixo, mas ao mesmo tempo, existe uma alta demanda para acessar este tipo de informação. Os dados do campo claramente possuem um valor, mesmo que não seja fácil atribuir um valor em R$ por eles.
O valor dos dados na produção da Soja
Seja qual for a métrica, os Estados Unidos dominam a produção mundial de Soja. Dos 351 milhões de toneladas da produção mundial estimada para este ano, quase um terço – 117 milhões de toneladas – virão dos campos norte-americanos, de acordo com a USDA. Incrivelmente, no entanto, o Brasil está a apenas 3 milhões de toneladas de roubar este título de maior produtor mundial de Soja das mãos dos EUA. Algo que parecia impensável há uma década atrás.
Mas o que mudou nestes últimos 10 anos? O Brasil costumava se encontrar cerca de 28 milhões de toneladas atrás dos produtores norte-americanos, mas o país rapidamente alcançou e quase dobrou seus índices de produção da soja, enquanto mantém uma vantagem de 12% no custo de produção por acre (US$ 364.09 nos EUA contra US$ 324.33 no Brasil). A USDA diz que o segredo por trás do salto brasileiro na produtividade da Soja é a “nova tecnologia para sementes desenvolvida pela Embrapa”.
A combinação da adoção generalizada de técnicas de plantio zero no Brasil com a criação de genética avançada da soja específica para adaptação ao clima da América do Sul e as condições do solo do continente é que resultaram nesse desejado resultado. Nunca seria possível desenvolver cultivares avançados em um curto espaço de tempo sem o poder que a organização chama de computação científica.
“Com crescente disponibilidade de recursos informáticos”, explica um pesquisador em um whitepaper publicado pela Embrapa, “ novas técnicas de análise foram desenvolvidas para analisar dados em geral dos quais na pesquisa agrícola tem muito a se beneficiar. Os dados da pesquisa acumulados por anos podem agora ser acessados via data mining e a experimentação otimizada com a ajuda da simulação”.
Em outras palavras, o sucesso do Brasil na Soja foi construído com dados.
As lições para os produtores dos EUA
Isso deveria servir de lição para que os produtores norte-americanos acordem para perceber que a sua posição dominante no marketplace global não está longe de ser tomada. O sucesso futuro dos produtores dos EUA depende de se fazer cada vez mais com os dados do campo.
O sucesso brasileiro veio com um custo aos produtores norte-americanos, que enfrentam preços atuais que eram exatamente iguais aos de 2010. Isso coloca uma pressão tremenda nos produtores de soja dos EUA para que fortaleçam sua linha de fundo, aumentando assim a produtividade.
A boa notícia é que os preços das ferramentas de coleta de dados do campo – sensores remotos, drones e imagens de satélite – continuam a cair e suas funcionalidades e capacidades rapidamente aumentam. Softwares para gerenciamento dessas ferramentas estão se tornando cada vez mais fortes, e as startups estão oferecendo soluções para ajudar os produtores a fazer cada vez mais com as oportunidades que são mostradas pelos dados (e o seu processamento), com bons exemplos vindos do Brasil.
Mas quanto esta oportunidade custa? Nossas análises mostram que os produtores norte-americanos poderiam ganhar coletivamente mais de US$ 45 milhões todos os anos, simplesmente usando técnicas de análise de dados para escolher a melhor semente para próxima colheita, ao invés de confiar no que funcionou melhor no ano anterior.
Os agricultores individuais se aproveitam dos bancos de dados de colocação das sementes que podem aumentar seriamente o retorno sobre a renda, e este é apenas um exemplo do que é possível fazer.
Agora imagine o poder coletivo dos produtores norte-americanos combinando as informações disponíveis dos seus dados de campo para otimizar as técnicas de gerenciamento e a genética da soja. A o valor total da safra de Soja nos EUA é de US$ 38 bilhões, o que significa que cada ponto percentual ganho em produtividade vale mais US$ 380 milhões anualmente.
Aproveitar ao máximo os dados produzidos no campo requer um investimento inicial em sistemas de coleta e de análise de dados, itens que possuem preço fixo, com custos precisos. Os benefícios de incrementar a produtividade que a Agricultura de Precisão torna possível são difíceis de fixar (no mercado norte-americano) pois são difíceis de mensurar.
Mas o que aprendemos com a experiência brasileira dentro da Agricultura de Precisão e processamento de dados, no entanto, é que os benefícios ultrapassam os custos, valendo e muito a pena o investimento.
Então existe uma série de valores possíveis que maximizem o uso de dados que podem trazer, aos agricultores individuais, mas talvez seja suficiente saber que os dados do campo são vitais para o sucesso. Na rivalidade amigável entre os produtores de soja da América do Sul e do Norte, manter a liderança global na próxima década “não tem preço”.