Minuto InCeres #6

Terça-feira, 7 de março de 2017 – Está no ar o Minuto InCeres de hoje!

O retorno de El Niño

Incerteza é a palavra de ordem sobre o futuro dos fenômenos climáticos para os próximos meses. Isso por que, após um La Niña fraco, alguns centros meteorológicos apontam que existe a possibilidade de que o El Niño (e seus efeitos) deem as caras no Brasil a partir de agosto. Isso é o que indica o portal Notícias Agro, com base nas informações do Inpe.
Segundo Renata Tedeschi, do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do instituto, as águas do Oceano Pacífico Equatorial estiveram realmente abaixo da média histórica nos últimos meses, o que poderia levar a caracterização do La Niña, mesmo sem um consenso entre os modelos de análise que determinar se é ou não, realmente, um fenômeno confirmado. Por ora, estamos em uma época de clima neutro, mas nos próximos meses  – segundo centros de estudos na Austrália e EUA – existe a possibilidade do surgimento de um El Niño entre julho e setembro de 2017, em uma probabilidade de 43% para a manutenção de um período neutro e de 48% para formação do El Niño.
Fonte: Notícias Agrícolas

2016 ruim para o Agro

Segundo dados do IBGE – publicados pelo portal da revista Globo Rural – o setor agro teve uma retração e 6,6% em 2016, com desempenho pior que a economia brasileira em aspecto geral, cuja retração foi de 3,6%; os dados divulgados na última terça-feira pelo instituto apontam dados dentro do relatório do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil no último ano, e segundo a avaliação dos pesquisadores, isso se deve aos efeitos da queda na produção de soja e milho, índices importantes para o PIB agro do país. É a primeira vez em quatro anos que o PIB agropecuário registra um resultado anual negativo – a última queda, em 2012, registrou marca de 3,1%.
Fonte: Globo Rural

Milho em destaque

Segundo a BM&FBovespa, as negociações de commodities agropecuárias e de energia cresceram 12,3% no mês de fevereiro, com um número de contratos fechados superior à 97 mil, cerca de 10 mil contratos a mais que o mesmo período do ano passado. Os dados incluem contratos brasileiros e também papeis ligados à soja na Bolsa de Chicago, além do petróleo em Nova York, ambos operados pela plataforma brasileira. O destaque do mês na bolsa brasileira foi o milho, produto com maior liquidez no mercado futuro brasileiro, cujo números finais alcançaram mais de 62 mil contratos fechados, quase 50% a mais que em fevereiro do ano passado.
Fonte: Notícias Agrícolas

Venda de máquinas em alta!

Em mais um relatório condizente ao mês de fevereiro, novamente temos números positivos. A boa notícia, dessa vez, vem do setor de vendas de máquinas agrícolas, cujo setor fechou o último mês com crescimento de 33,5% com relação ao mesmo período do ano passado. As vendas internas dos fabricantes de máquinas agrícolas atingiram 3,2 mil unidades no mês, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
Nos valores acumulados do primeiro bimestre de 2017, o crescimento nas vendas atingiu 49,9%, totalizando 6 mil máquinas comercializadas no início deste ano. A produção de tratores, cultivadores, colheitadeiras e retroescavadeiras – que totalizaram 4,6 mil unidades – também cresceu em comparativo com fevereiro do ano passado: 52,5%, além da produção ser superior também ao mês de janeiro deste ano: 53,8%.
Fonte: Dinheiro Rural

Etanol mais barato

A proximidade da nova safra da cana-de-açúcar fez com que o índice de preço do etanol – projetado pelo Cepea/Esalq – tenha apresentado uma queda. Segundo matéria do Canal Rural, o início da safra no Centro-Sul do país influenciou a cotação do etanol no país, que entre 1º e 3 de março apontava indicador de R$ 1,5662 pelo litro do etanol hidratado (desconsiderando valores de PIS/Cofins), valor este que aponta uma queda de 1,16% com relação à cotação anterior, da última semana de fevereiro. Para o etanol anidro, os indicadores do Cepea/Esalq apontaram o valor de R$ 1,6734/litro (sem PIS/Cofins), 2,38% mais barato que na semana anterior.
Fonte: Canal Rural

Editorial InCeres #1

Confira o editorial de Fevereiro da InCeres, assinado pelo CEO Leonardo Menegatti.

O ano de 2017 começou com um fato que chamou muito minha atenção: o webinar apresentado pelo professor Antônio Luis Santi. Conheço o professor Santi das interações junto ao Ministério da Agricultura, no âmbito da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão. Pessoa calma e com muita vontade de contribuir.
Quando fiz o convite e a proposição do tema, algo do perfil “como começar a usar a Agricultura de Precisão”, deixei o professor com bastante liberdade para abordar essa questão e trazer para os participantes a sua visão particular sobre o tema.
O primeiro webinar de 2017 estava no ar. Fiquei muito contente com a profundidade que o professor Santi tratou o assunto, sobre como implementar um projeto de agricultura de precisão no campo, de uma maneira, para mim, não convencional.
Ao decorrer da transmissão, vários pontos foram abordados com profunda coerência e, em minha mente, foram surgindo ligações, algo como sinapses. O trabalho com zonas de manejo, suas bases e seus critérios para a abordagem do tema – por parte do professor Santi – exibiram muita técnica e acerto na escolha. Obrigado Santi, por colaborar e compartilhar seus conhecimentos com todos.

O futuro da AP

Ricardo Inamasu é uma pessoa que tenho orgulho de chamar de Pesquisador, com letra maiúscula. Apresentou para os participantes do webinar de fevereiro uma visão abrangente sobre o que está para vir para nosso mundo, a agricultura de precisão no Brasil.
Foi capaz de localizar uma infinidade de diferentes serviços de processamento de dados e mostrar, em cada um deles, seus diferenciais e benefícios. Ficou aquela sensação de descobrir um mundo novo de opções em nossa área. Restaram muitas perguntas enviadas pelos espectadores ao final do webinar, que ganharam de brinde o acesso à um livro muito bom sobre AP, cujo um dos autores é o próprio Ricardo Inamasu. Experiência muito bacana.
Com uma visão de abrangência nacional da agricultura de precisão, Ricardo foi bastante questionado sobre números da adoção da AP no Brasil. Temos poucos dados coletados, oficiais são quase nada.
Por levantamentos cruzados com várias fontes, checados com dados de laboratórios, números de análises de solo feitas no Brasil e contato com as empresas de consultoria, creio que, em termos de adoção, estamos na transição entre os adotantes iniciais e a maioria inicial, que já está mais próxima da maioria inicial.
É muito bom saber e ter a noção de que o mercado está crescendo e que temos muitas oportunidades para ajudar o Brasil e alimentar o mundo. A agricultura de precisão é parte dessa engrenagem também. Bom mês de março para todos!

Minuto InCeres #5

Quarta-feira, 01 de março de 2017 – Está no ar o Minuto InCeres de hoje!

Brasil ganhará estudo de solos!

Boa notícia para a agricultura de precisão brasileira. O mês de março chegou e a Embrapa Solos anunciou em sua sede, no Rio de Janeiro, que vai desenvolver um estudo do solo brasileiro, que vai mapear o território nacional e gerar dados para auxiliar a gestão territorial, apoiar decisões de concessão do crédito agrícola e embasar ainda mais a agricultura de precisão no Brasil.
Batizado de Programa Nacional de Solos (PronaSolos), a ação tem orçamento de até R$ 3 bilhões e previsão de início das ações em novembro deste ano. O resultado das ações, na próxima década, deve gerar ganhos de R$ 40 bilhões para o país. Acesse a matéria produzida pelo Canal Rural e confira mais detalhes.

Segue o drama na BR-163

O trecho da BR-163 – que liga Santarém/PA à Cuiabá/MT – continua intransitável e gerando muitas dores de cabeça para o agronegócio brasileiro. Causado pela chuva das últimas semanas, o entrave no fluxo dos caminhões que transitam pela via continua, dessa vez devido às péssimas condições da estrada e o lamaçal que se formou pelo excesso de água.
Alguns caminhoneiros, como mostra em entrevista do portal Notícias Agrícolas, estão há mais de 20 dias parados na estrada, o que gera um prejuízo que cresce a cada minuto. Segundo estimativas da Associação dos Transportadores de Cargas do Mato Grosso (ATC), entre cargas perdidas e custos com manutenção dos caminhos, chegou-se a marca de R$ 150 milhões de reais em prejuízo por conta das chuvas e engarrafamentos.

Algodão Made In Brazil

Campanha incentiva o uso do algodão produzido pelo Brasil na indústria têxtil. Encabeçada pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a campanha foi lançada no ano passado, durante a última edição do São Paulo Fashion Week (SPFW), com foco de conscientizar a indústria têxtil brasileira para o uso da produção nacional de algodão em suas peças, bem como incentivar essa parceria.
Segundo o portal da revista Globo Rural, no ano passado, apenas 780 mil toneladas de fibras naturais foram utilizadas no ano passado pelo setor têxtil no Brasil. A queda nos valores, segundo a reportagem, tem relação com o crescimento no uso do poliéster para produção das roupas, fabricado com fibras sintéticas a base de petróleo, que diminui o preço de mercado e, inclusive, tem tecnologia fabril suficiente para apresentar uma aparência muito parecida com o fio natural de algodão. Conheça mais ações da campanha da Abrapa clicando no link.

Livro grátis – Embrapa Instrumentação

Durante a transmissão do último webinar da InCeres, no último dia 23/02, o pesquisador da Embrapa Instrumentação, Ricardo Inamasu, apresentou ao vivo uma edição do livro “Agricultura de Precisão – Resultados de um Novo Olhar”. Para quem acompanhou a transmissão ao vivo do evento, assistiu a versão do YouTube, ou simplesmente quer ampliar seus conhecimentos sobre Agricultura de Precisão e os avanços nas pesquisas da Embrapa Instrumentação, basta clicar aqui e fazer o download gratuito do livro.

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Minuto InCeres #4

Sábado, 25 de fevereiro de 2017 – Está no ar o Minuto InCeres de hoje!

Etanol em queda nos EUA

Segundo matéria do portal Nova Cana, a produção americana de etanol sofreu uma queda na semana passada (13 a 17 de fevereiro). A produção média do país foi de 1,034 milhão de barris por dia no período, com uma ligeira queda de 0,6% com relação à primeira semana do mês.
Os dados foram divulgados na última quinta-feira, 23, pela EIA (Administração de Informação de Energia – em português), órgão responsável pelos índices no país. Mesmo com uma queda na produção, houve um aumento de 0,9% nos estoques do biocombustível do país, que alcançou 22,7 milhões de barris. Matéria completa no link.

Combate às fraudes

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), definiu algumas metas e focos de atuação o biênio 2017/2018, dentre elas, uma ação se destaca: um projeto de combate à fraude em insumos de origem animal e vegetal, além de planejamentos de médio e longo prazo para mudanças no estado sanitário de pragas e doenças específicas.
Na última quinta-feira, dia 23, foi dada a largada no plano de ações, com uma oficina de planejamento realizada pela Secretaria da Defesa Agropecuária, ministrada para os técnicos do ministério. Mais informações sobre os eventos no site do Mapa.
 

Mais soja no PR

Expectativa para a colheita de soja no Paraná para esta safra é positiva.  Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Paraná, a previsão para produção de soja no estado para a safra 2016/17 é de 18,61 milhões de toneladas. Os dados foram atualizados pelo departamento na última quinta-feira.
Esses valores significam um aumento de 13% com relação ao ciclo anterior; no mês de janeiro deste ano, a previsão do Deral era de 18,33 milhões de toneladas. O panorama esperado pelo governo do Paraná é de 3.548 quilos por hectare para a soja.
No link da matéria original, veiculada pela revista Globo Rural, você acompanha também dados sobre a colheita do milho verão no estado. Acesse e confira.

Webinar InCeres no ar!

Na última quinta-feira, 23, a InCeres transmitiu ao vivo o webinar “O futuro da Agricultura de Precisão no Brasil – O que esperar para os próximos anos?”, apresentado pelo pesquisador Ricardo Inamasu (Embrapa Instrumentação). O evento completo já está disponível para consulta e é muito fácil acompanhar: é só clicar aqui e assistir o evento do projeto “Agricultura de Precisão ao alcance de todos” quando e onde quiser.
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Minuto InCeres #3

Quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017 – Está no ar o Minuto InCeres de hoje!

Mudança de planos

Depois de muita polêmica, a escola de samba Imperatriz Leopoldinense (RJ) decidiu na tarde de ontem, 21, promover mudanças no nome de uma das alas do samba-enredo deste ano. O episódio teve início quando a escola definiu o samba-enredo para este ano (Xingu, o Clamor da Floresta) e nomeou uma das alas do desfile como “Os Fazendeiros e seus Agrotóxicos”. Isso despertou desconforto do setor agro brasileiro pela conotação negativa escolhida pela escolha para personificar os produtores rurais.
A ala foi rebatizada com o nome de “O uso indevido de agrotóxicos” após a visita do presidente eleito da Sociedade Rural Brasileira, Marcelo Vieira, o diretor da entidade, João Adrien e o presidente da SNA (Sociedade Nacional da Agricultura) Antônio Alvarenga ao barracão da agremiação, na capital carioca. Essa visita teve como meta cobrar um posicionamento da escola de samba perante o papel do setor agro na economia brasileira, além de dissipar quaisquer dúvidas ou pré-julgamentos que generalizem uma imagem negativa do setor. Mais informações e a nota original de esclarecimento sobre a polêmica você confere aqui.

Agro Paulista em alta!

Segundo dados do Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) – divulgados pelo portal da Revista Globo Rural – o PIB do agronegócio em São Paulo em 2016 deve atingir a marca de R$ 277 bilhões. A estimativa foi feita pelo Deagro (Departamento do Agronegócio da FIESP) em parceria com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Esalq/USP) e aponta crescimento de 7,2% com relação ao ano anterior (2015). O levantamento aponta um bom desenvolvimento nas culturas café, soja, milho, banana, batata, amendoim, feijão e uva no período, o que ajudou a impulsionar os índices do produto interno bruto agro do estado. Você confere o estudo completo e mais informações acessando a matéria do portal.

Balança comercial movimentada

A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, divulgou dados sobre as exportações do agronegócio brasileiro no mês de janeiro. Os valores chegam à casa de US$ 5,87 bilhões, o que significa um crescimento de 17,9% ao que foi exportado em janeiro de 2016. Houve também crescimento nas importações, que atingiram a marca de US$ 1,27 bilhão, ou seja, 39,1% a mais que o ano passado.
O setor sucroalcooleiro encabeçou a expansão nas vendas externas do agronegócio brasileiro no início deste ano, com crescimento de 110% na exportação de seus produtos com relação ao mesmo período do ano passado, chegando à marca de US$ 1,03 bilhão. Segundo o MAPA, a exportação do açúcar foi o destaque no crescimento do setor em questão, com a marca de 92,9% do total exportado. Acesse o link e confira todos os dados da balança comercial do agronegócio brasileiro no início deste ano.

Difundindo a agricultura de precisão

Amanhã acontece mais um webinar gratuito da InCeres. Das 17h às 19h (horário de Brasília), Ricardo Inamasu (pesquisador da Embrapa Instrumentação) vai comandar o evento “O futuro da Agricultura de Precisão no Brasil – O que esperar para os próximos anos?”, que tem como foco posicionar profissionais, estudantes, professores e claro, toda cadeia produtiva do campo, sobre as novidades e avanços tecnológicos que em breve serão postos em prática na agricultura de precisão brasileira.
Restam poucas vagas para o evento, que é gratuito e será transmitido online, portanto, clique no link e corra para se inscrever. Além disso, a InCeres está promovendo um sorteio em sua página no Facebook: basta acessar e curtir nossa página na rede social. Depois, procure o post do sorteio, curta, compartilhe e marque dois amigos nos comentários. Assim, você estará concorrendo à uma edição do recém-lançado livro “Agricultura de Precisão no Rio Grande do Sul”, escrito por profissionais referência no estado, dentre eles o professor Antônio Luis Santi (UFSM), que apresentou o webinar InCeres de janeiro. Participe e boa sorte!

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Como manter a produção de cana-de-açúcar uniforme

Inovações na tecnologia e posicionamento presencial no campo são essenciais para uma cultura uniforme.

Uniformizar a produção da cana-de-açúcar com o uso da tecnologia

Não é segredo para ninguém que os fatores climáticos – e suas alterações – produzem grande impacto na produção da cana-de-açúcar, e que não é possível exercer um domínio humano sobre eles e suas ações.

Mesmo assim, existem fatores influenciadores na produção que podem ser alterados pelas mãos (e decisões) do ser humano, e é sobre eles que iremos tratar no artigo de hoje.

Chegou a hora de entender como é possível manter a produção da cana-de-açúcar uniforme no campo, e quais os benefícios de se aplicar estas indicações. Este é mais um artigo da série especial da InCeres sobre cana-de-açúcar. Confere aí.

 

Boas práticas de manejo

Está aí um ponto importante e que pode ser considerado o começo de todo processo em busca da uniformidade da produção da cana-de-açúcar.

A adubação e correção do solo no momento certo e na dose correta é uma etapa imprescindível para que a cultura possa responder as expectativas da produção.

Aliado a isso, deve-se colocar em prática um controle adequado das plantas daninhas, pragas e doenças que podem afetar a cultura.  Com isso, os resultados positivos surgirão.

A aplicação de insumos e corretivos em taxa-variável é uma das estratégias para a correção localizada das deficiências nutricionais da lavoura. Já está disponível e ao alcance do produtor estas tecnologias.

Hoje o mercado de equipamentos para agricultura de precisão é bem diversificado. Pode-se escolher dentre várias marcas e finalidades. Como no nosso dia a dia temos aparelhos multifuncionais, no campo não é diferente.

Podemos escolher entre um equipamento que realiza apenas aplicação de produtos sólidos em taxa-variável ou os mais completos que além de realizar este controle pode ser utilizado com controlador de pulverização, piloto automático, telemetria e etc.

 

Tecnologia joga junto

A evolução da tecnologia das máquinas no campo – resultado da crescente pesquisa e desenvolvimento na área – oferece um leque de outros fatores que também devem ser levados em conta na busca pela uniformidade.

Com o advento da colheita mecanizada, se intensificou o tráfego de máquinas pesadas na lavoura. Isso causou, nos últimos tempos, sérios impactos na longevidade e qualidade da produção da cana-de-açúcar.

Com a tecnologia de GNSS (Global Navegation Satellite Systems – traduzido como Sistema de Navegação Global por Satélite), já é possível ter o controle do tráfego nas lavouras. Isso significa que todo maquinário, que anteriormente circulava livremente entre as áreas de cultivo, seguem agora uma “rota” predeterminada, reduzindo consideravelmente os impactos sobre a cultura.

Isso resulta em minimizar drasticamente a compactação do solo, o pisoteio e arranquio das soqueiras, que, no final das contas, impacta também na uniformidade da produção e no aumento da produtividade.

Mas os benefícios da aplicação da tecnologia GNSS no setor sucroenergético não para fica somente no controle do tráfego de maquinário no campo. A onda positiva da tecnologia aplicada à cana-de-açúcar ainda vai mais longe.

Hoje é possível planejar todo o alinhamento de plantio, visando melhorias no processo de colheita das lavouras. Isso impacta positivamente em forma de maior eficiência das máquinas no campo, reduzindo quantidade de manobras e períodos de tempo ocioso.

Maior qualidade em tratos culturais, tal como a adubação localizada de insumos na linha de plantio, além de maior eficiência de herbicidas, inseticidas e fungicidas aplicados com controladores de vazão, que também fazem uso da tecnologia do GNSS, também são pontos positivos de destaque.

Isso tudo minimiza a chance de falhas na aplicação, falhas essas que geram uma janela de escape para as ervas daninhas. Além disso, evita também ocasiões de super dosagem por sobreposição das faixas de aplicação por erro de paralelismo.

Estes mesmo equipamentos podem entregar ao produtor um relatório de todo o processo de aplicação conhecido como dados de pós-aplicação. A análise destes dados é fundamental para identificar onde ocorreram possíveis falhas e a rápida intervenção e correção das mesmas. Assim é possível buscar os melhores resultados que a cultura pode expressar.

 

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Minuto InCeres #2

Segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017 – Está no ar o Minuto InCeres de hoje!

Segundo a Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos), houve um aumento de 23,6 % na entrega de fertilizantes no país no mês de janeiro deste ano. O comparativo é com relação à janeiro do ano passado. Segundo a associação, os setores que encabeçam o crescimento da demanda são os de cana-de-açúcar e laranja. A matéria completa, produzida pelo Canal Rural, você encontra clicando aqui.

Chuvas reduzem o ritmo da colheita de soja em Mato Grosso, é o que publicou o portal da revista Globo Rural na última sexta-feira, dia 17.  O avanço na colheita da semana passada foi de 6,1 pontos percentuais, que equivalem a 577 mil hectares. Na semana anterior, a primeira do mês de fevereiro, a colheita chegou a 1,4 milhão de hectares. As chuvas frequentes e o excesso na umidade do solo foram os responsáveis pela desaceleração na colheita deste ano.

Agora é hora da previsão do tempo. Semana quente e com poucas chuvas na região Sudeste, é o que prevê o Climatempo: a partir de amanhã, terça-feira, podem ocorrer pancadas de chuvas diárias até o fim da semana. Diferente as últimas semanas, o tempo ficará estável e com boas aberturas de sol, permitindo que os produtores vão a campo para colheita, plantio e tratos culturais sem grandes problemas. Para o Mato Grosso do Sul e a região Sul do Brasil, a notícia é boa: as pancadas previstas para hoje, segunda-feira, tendem a elevar os níveis de água no solo e melhorar o desenvolvimento das lavouras ao longo da semana. Mais informações sobre a previsão do Climatempo para as outras regiões você confere aqui.

E corra, pois são os últimos dias para se inscrever no próximo webinar gratuito da InCeres. Ricardo Inamasu, da Embrapa Instrumentação, vai comandar o evento “O futuro da Agricultura de Precisão no Brasil”, ao vivo, na próxima quinta-feira, das 17h às 19h (horário de Brasília). Os avanços das pesquisas em tecnologia aplicada à AP e o que se esperar para os próximos anos estarão na pauta do evento: clique aqui e se inscreva!
Esta foi a edição de hoje do Minuto InCeres. Clique no sino vermelho no canto inferior e ative as notificações do blog da InCeres no seu navegador. Assim, sempre que algo for postado no blog da InCeres, você ficará sabendo na hora!
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3 benefícios de se aplicar Agricultura de Precisão seu negócio

O mercado agrícola está passando por uma revolução, ou melhor definindo uma reinvenção. Tecnologias de ponta estão surgindo para dar cabo dos problemas que tanto atormentavam a cabeça do agricultor.
Sim, a tecnologia vai invadir o campo, e ela vem para ficar.
Uma das mais poderosas ferramentas tecnológicas, e que está levando mais efetividade para as colheitas mundo afora, é a Agricultura de Precisão, e suas vantagens são inúmeras.
Vamos conhecer mais 3 benefícios desse leque de oportunidades chamado Agricultura de Precisão?

1 – Compilação de dados.

Os dados obtidos e compilados através das tecnologias da AP possibilitam que os indivíduos envolvidos nos processos do campo possam trabalhar de forma mais eficiente. Ou seja, o trabalho fica mais fácil em qualquer uma das etapas, desde a coleta do solo, passando pelas análises laboratoriais, mapas de produtividade e recomendação e etapas de correção.
Resultando assim em melhores custos de produção, uma vez que a AP fornece a otimização dos processos entre as equipes, reduzindo desperdício de tempo, aumentando a lucratividade e produtividade, já que a assertividade e qualidade dos dados obtidos garantem que os riscos de falhas sejam minimizados.
Outro ponto relevante no que diz respeito a compilação dos dados é a gestão. Com tantos dados consistentes em mãos, a tomada de decisão no campo fica muito mais simples, menos complexas e muito mais seguras.

2 – Aplicação sob medida

Outra tecnologia que só é possível graças à agricultura de precisão é a Taxa Variável. A taxa variável se baseia em mapas de aplicação sob medida dos insumos no campo, ou seja, cada parte do solo recebe a quantidade necessária de insumos.
Isso é possível graças a integração entre os equipamentos agrícolas junto ao Sistema de Posicionamento Global (GPS).
A taxa variável de quebra, ainda ajuda o meio ambiente, garantindo a utilização de insumos sem excessos e sem desperdícios, tudo controlado sob medida.

3 – …falando em meio ambiente

Num contexto mundial, em que as cobranças por maiores cuidados com o meio ambiente estão ganhando cada vez mais força, se mostrar, e agir, junto à sociedade como uma empresa que vê em suas atividades oportunidades sustentáveis é de grande valia.
Aplicar conceitos tecnológicos sustentáveis ao campo é uma evolução profissional, e mais do que isso, e estar na vanguarda do crescimento agrosutentável.

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Checklist: como aumentar a produtividade na cana-de-açúcar
Gerenciamento agrícola: o segredo de um bom começo está no solo
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Checklist: como aumentar a produtividade na cana-de-açúcar?

combarter baixar produtividade da cana
Combater a baixa produtividade de cana não é tão difícil quanto parece.

Muito investimento, muito estudo, tudo muito bem planejado… Mas na hora da colheita, o resultado deixa a desejar. A baixa produtividade é algo que nenhum produtor quer ver de perto (ou sentir no bolso)!
Na cultura da cana-de-açúcar isso não é diferente, e as expectativas são altas. O mercado global aposta em uma colheita robusta para a safra 2017/2018, com números previstos entre 590 e 610 milhões de toneladas.
Com um cenário favorável para a produção e comercialização da cana, não existe hora melhor para parar e pensar: qual a maneira certa de combater a baixa produtividade da lavoura e intensificar os lucros?
Não é tão fácil como uma receita de bolo, mas o caminho a se seguir está bem claro. É hora de acompanhar um checklist básico, com 5 passos para você otimizar sua produtividade ao máximo e decolar junto com o setor sucroalcooleiro do Brasil.
 

1 – Amostragem de solo

O solo não é uniforme em sua totalidade, como todos nós sabemos. E, ao contrário do que muitos pensam, a agricultura de precisão e nenhum outro conceito de agricultura são capazes de uniformizar o solo.
Portanto, a conversa aqui não é buscar essa uniformidade por meio da agricultura de precisão, para que todo o terreno produza a mesma quantidade na hora da colheita. O segredo para aumentar a produtividade neste ponto é saber conviver com essas variáveis do solo da melhor maneira possível.
A melhor maneira de se entender o solo com propriedade é fazer um processo de coleta e análise de solo com excelência. Exemplo disso é a geoestatística, conceito aplicado na agricultura de precisão para gerar uma grade amostral mais efetiva, com menos pontos coletados.
Calibrando o sistema com as profundidades à serem coletadas, bem como os nutrientes analisados pelo laboratório, o sistema indica os pontos de coleta do solo, com maior precisão e resultados em um nível maior de excelência.
Depois da programação e coleta do solo, as análises vão para o laboratório e em breve os resultados serão concebidos. Com isso, você terá uma visão mais ampla sobre a qualidade do solo em que a cana será cultivada, bem como poderá se preparar melhor para a etapa de correção.
 

2 – Agricultura de precisão

Para entender um pouco mais sobre os benefícios da agricultura de precisão na cultura da cana-de-açúcar, a InCeres produziu um webinar sobre mapas de produtividade em cana-de-açúcar, apresentado pelo prof. Paulo Graziano (Feagri/Unicamp). Vale a pena conferir para se aprofundar mais no assunto.
Os itens 1 e 3 desse checklist tem uma correlação enorme entre si, e a importância de cada um deles é essencial dentro de todo o processo. O elo que liga (e otimiza) ambos é a agricultura de precisão, por isso falaremos dela agora, no meio dos dois pontos da lista.
O profundo conhecimento sobre as características e potenciais do solo – que só a agricultura de precisão pode oferecer – é um passo essencial para que a produtividade da cana atinja seus níveis máximos ao fim da colheita.
A razão disso? Simples. O conceito principal da agricultura de precisão é conhecer a fertilidade do solo que será cultivado, conhecendo suas variáveis nos diferentes pontos do terreno onde será feito o plantio.
Com isso, consegue-se compreender quais partes possuem maior potencial produtivo, quais necessitam de maior correção na fertilidade e quais delas não conseguem ir além do que podem produzir, mesmo com correções.
Isso permite um panorama mais claro de quais áreas podem obter maior rendimento na produtividade, bem como onde estão os pontos corretos em que o investimento em insumos, adubação e correção são necessários e viáveis para um aumento na produtividade.
Detectando quais pontos precisam de investimento maior e menor, quais partes do solo precisam de atenção e até onde elas podem render. É o segredo da agricultura de precisão em benefício de uma maior produtividade da cana.
 

3 – Correção e adubação

O processo de conhecimento das características de fertilidade do solo (via agricultura de precisão, por exemplo) encabeça os trabalhos desse checklist nos momentos pré-plantio.
Por isso, vale um destaque em duas etapas dessa jornada, que merecem uma atenção maior e mais detalhada, a primeira delas é a parte da amostragem do solo, que já foi citada acima. Agora o papo é sobre correção e adubação.
Como já citado anteriormente neste artigo, não adianta se iludir no conceito de que o solo é uniforme ou pode ser posto neste patamar igualitário em toda sua extensão. A chave do sucesso é conviver com estas diferenças e saber quais pontos podem ser corrigidos e otimizados.
Por isso vale um investimento na amostragem do solo feita com qualidade, na coleta e processamento destes dados, para chegarmos bem “nutridos de informações” na etapa de correção e adubação do solo.
Com as informações de cada setor do terreno a ser cultivado, o produtor sabe especificamente qual local necessita de uma maior correção de nutrientes para ser mais produtivo, ou qual setor precisa de menor atenção com a adubação.
Isso, por si só, já é garantia de dinheiro no bolso e tempo de sobra no relógio. Já está no passado o conceito de se aplicar a mesma quantidade de corretivos e adubo no solo para o campo como um todo, até mesmo nas áreas em que nem seria necessária uma correção por ter um potencial alto de produtividade.
No final das contas, na hora da colheita, o resultado é visível: cada parte do terreno cultivado produziu em seu potencial máximo, os investimentos foram controlados e certeiros antes do plantio, e a produtividade do campo chegou no pico de sua capacidade.
 

4 – Qualidade no plantio

Não existe razão para prezar pela qualidade nos processos pré-plantio e, “na hora H”, optar por material fraco na hora de plantar a cana, não é mesmo?
Como bem destaca a Ageitec (Agência Embrapa de Informação Tecnológica), é de extrema importância que o produtor escolha, antes mesmo do plantio, mudas de qualidade que se adaptem às peculiaridades da propriedade.
A principal razão para isso é aproveitar ao máximo os recursos naturais do solo para que, ao fim do processo, a produtividade seja impactada positivamente. Por isso é importante estar atento à qualidade das mudas, na quantidade de gemas das mudas plantadas, etc.
Outro ponto de extrema importância é saber a procedência das mudas de cana que serão utilizadas, para se certificar de que o resultado final será mais efetivo ainda, já que a etapa inicial foi concebida com mudas de qualidade.
 

5 – Plantar e colher na época certa!

Essa é a última chave do tesouro que envolve uma melhor produtividade na cana-de-açúcar.
O clima tropical é muito propício para a produção da cana-de-açúcar – um dos motivos que faz do Brasil um dos expoentes na produção mundial do produto – então é de suma importância dar atenção para a colheita no momento certo.
A Ageitec indica que o cultivo da cana-de-açúcar necessita, basicamente, de três fatores para obter sucesso: alta disponibilidade de água, altas temperaturas e alto índice de radiação solar. Isso tudo impacta na produtividade da cultura ao longo do processo.
Existem três sistemas diferentes para o plantio da cana-de-açúcar (sistema de ano-e-meio, sistema de ano – que citaremos abaixo – e plantio de inverno), e é aí que está o ponto a se ficar atento na hora da colheita.
O sistema de ano, como o próprio nome diz, leva em consideração um período de 12 meses de cultivo, geralmente com início entre outubro e novembro. Possui vantagens e desvantagens em sua aplicação, como você pode acompanhar no artigo original.
Já no sistema de ano-e-meio, o plantio ocorre entre janeiro e março. Todo o processo se desenrola por um tempo maior, com um crescimento mais lento na primeira metade do sistema, e com indicação de colheita no período entre 16 e 18 meses.  É considerado o sistema com maior potencial de produtividade, já que o tempo para crescimento é maior.
Respeitar essa ordem cronológica é essencial para que, no momento certo e seguidos os passos anteriores, seja colhida uma cana de qualidade e, principalmente, seja cada vez maior o nível de produtividade do campo.
 
Essa é só uma introdução em alguns pontos que, quando postos em prática, podem trazer resultados visíveis e afastar o fantasma da baixa produtividade da cana.
Temos outros artigos voltados a mais problemas encontrados no campo e algumas soluções que podem ser aplicadas para otimizar a produção, por isso, fique atento e inscreva-se em nossa newsletter.
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Gerenciamento agrícola: o segredo de um bom começo está no solo

 

 

Uma coisa é certa: quando se pensa em gerenciamento agrícola, grande parte das pessoas pensa em um método de gestão de processos, desde a compra de insumos até a venda de produção.

E, temos que admitir, o conceito está certo. Um gerenciamento agrícola, basicamente, contempla estes processos, dentre outros mais a serem coordenados e trabalhados em conjunto.

Mas é possível otimizar ainda mais esse gerenciamento, e engana-se quem pensa que será algo complexo, que demandará de mais tempo, esforços e, é claro, investimentos.

O solo é a chave. Ele é a entidade máxima da agricultura, onde tudo começa, e é preciso conhecer suas características de nutrição, bem como entender a sua variabilidade e seus limites, para conseguir extrair o máximo de produção dessa parceria.

Porta de entrada

Vamos lá, é hora de compreender qual a razão do gerenciamento do solo ser o “marco zero” para um bom gerenciamento agrícola.

Faça um exercício mental, exercício esse que não é preciso ser especialista em agricultura ou ativo na área para obter a resposta: você consegue imaginar algo mais essencial para a agricultura do que o solo?

A resposta é óbvia: não. O solo é o básico, é o início de qualquer intenção de se praticar a agricultura, independente do tamanho ou da cultura.

É aí que a agricultura de precisão começa a entrar em cena.

Sabendo da real importância do solo em toda cadeia produtiva, há de se ter em mente também que é necessário conhecer o máximo possível de informações sobre ele antes de qualquer processo.

E só a agricultura de precisão permite um panorama amplo, com o máximo de informações e enfoques em busca do potencial máximo na qualidade dos dados.

A primeira etapa é conhecer a nutrição do solo em geral, detectando sua variabilidade ao longo de diferentes regiões da terra, para um levantamento detalhado dos diferentes potenciais de cada local.

Isso é feito no planejamento inteligente da grade amostral, que qualifica os pontos corretos para coleta das amostras do solo, que serão levadas ao laboratório e resultarão em dados mais completos e confiáveis.

Amostras analisadas, dados de nutrição em mãos. É hora de entender melhor os resultados.

O próximo passo é a geração dos mapas de fertilidade, que nada mais são do que expressões visuais dos níveis de fertilidade obtidos pelas coletas de solo, a etapa anterior do processo.

Eles mostram, com grande precisão, quais os potenciais de cada área específica, indicando os dados obtidos e analisados pelo laboratório para cada setor do terreno.

E aqui vale um importante lembrete:  a agricultura de precisão preza pelo conhecimento profundo das necessidades do solo, obtendo dados sobre sua variabilidade e corrigindo os pontos plausíveis de correção.

Isso não quer dizer que todas as deficiências podem ser corrigidas. Existem pontos em que isso não é possível. A verdade é que nesses pontos, a AP ajuda na detecção e na extração do seu melhor potencial produtivo, dentro de suas limitações.

É proporcionar para cada parte do solo a chance de produzir ao seu máximo!

Isso é um passo importante dentro da construção de um gerenciamento agrícola de qualidade, já que com esse vasto conhecimento e dados obtidos, é possível optar pela semente ideal para o solo, bem como a quantidade exata de insumos a serem aplicados, sem desperdícios.

Utilizar estritamente o necessário em cada parte, otimizando investimento, aumentando a lucratividade e agindo cada vez mais de maneira sustentável. É utilizar um bom manejo de fertilidade para se obter um bom gerenciamento agrícola.

O solo agradece pela atenção e retribui também de maneira positiva: com maior produtividade.

Bom, agora você já sabe como um bom gerenciamento de solo é a base para um processo completo de gerenciamento agrícola. É hora de se conscientizar e conhecer cada vez mais o que o solo pode fazer por você e sua lavoura.

Manter seus conhecimentos atualizados, estar munido de boas ferramentas – em software e em hardware também – são essenciais para otimizar seus processos no campo. Mas o respeito com o solo e o que ele pode proporcionar é a chave do sucesso, sempre!

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