Os desafios da Agricultura de Precisão

Na sociedade contemporânea, a tecnologia destaca-se no setor agropecuário pelo custo/benefício. Os sistemas otimizam os processos, reduzindo custos, gerando lucro e economia, além de atuar de forma eficiente na administração. Neste contexto, a agricultura de precisão tem contribuído de forma positiva, aumentando a produtividade nas culturas e também mantendo a qualidade no meio ambiente.

Mas, esta nova tecnologia tem apresentado muitos desafios para o agronegócio. Apesar das vantagens, a agricultura de precisão encontra barreiras como a falta de informação ou treinamento, disponibilidade de recursos ou equipamento, padronização de comunicação entre os fabricantes, além da dificuldade de sinais de internet ou telefone, por exemplo.

Desta forma, a falta de comunicação é considerada um dos maiores entraves para a aplicação do sistema, uma vez que se torna um fator limitante. Assim, é fundamental estudar e reconhecer o processo como um todo, conhecendo as suas características, peculiaridades e aplicação. Por exemplo, por meio da agricultura de precisão é possível monitorar as colheitas e, assim, ter acesso a dados precisos sob a sua produção. Neste sentido, deve haver disposição para aprender e estudar o sistema, a fim de conhecer os seus benefícios e vantagens.

Além disso, a implantação do sistema depende de recursos orçamentários. A falta de recursos, por exemplo, impacta em diversos fatores que são essenciais para a manutenção do processo. Outro desafio é a falta de disponibilidade de ferramentas, pois, geralmente, as fazendas estão situadas em locais distantes ou de difícil acesso. Isso implica falta de manutenção no sistema, atraso em acompanhamento da tecnologia e, assim, resultando em eventuais atrasos no sistema operacional.

Apesar dos desafios enfrentados pela agricultura de precisão, a tecnologia é uma aliada do agronegócio. Assim, o agricultor deve ter foco, disponibilizar recurso e investir no sistema, possibilitando economia de tempo nos processos e redução de custos, além de facilitar a aplicação de insumos do processo. Além disso, por meio da tecnologia, o agricultor tem a capacidade para tomar decisões mais rápidas e de forma embasada, pois tem um controle melhor da atuação do seu negócio.

Para facilitar o agronegócio, a empresa InCeres oferece um software que atua no manejo de lavouras e, assim, otimiza resultados e contribui para a redução de custos no processo. Saiba mais no site: http://45.55.47.56/.

Técnicas de amostragem de solo tradicional

Analisar o solo de um local é essencial para que a fertilidade dele seja avaliada, uma vez que irá determinar a quantidade dos nutrientes presentes, assim como os elementos químicos que podem impedir um desenvolvimento eficaz da cultura. Essa análise se mostra um dos pontos mais importantes se o proprietário deseja investir em programas de correção e adubação desse solo.

As técnicas de amostragem devem ser aplicadas com eficiência, sendo o primeiro ponto, fazer subdivisões de um mesmo terreno, que serão alocadas em função de diferentes características de solo, como por exemplo: cores do solo, texturas, relevo, culturas, adubações, entre outros elementos. É importante lembrar que, se necessário, podem ser adicionadas subdivisões dentro dessas divisões, desde que seu tamanho não seja maior do que 10 hectares. As amostras devem ser recolhidas algum tempo antes do plantio, podendo ser feitas nas estações de seca. No que diz respeito às culturas perenes, deve-se fazer a amostragem 2 meses depois da última adubação.

Há dois tipos de amostras de solo: a simples e a composta. A amostra simples será coletada de um pequeno pedaço da terra homogênea, que será retirada aleatoriamente. Por esse motivo, não é recomendada para fins de análise de fertilidade, sendo efetiva nos casos de classificação do solo. A amostra composta é realizada a partir da reunião de diversas subamostras, que são colhidas aleatoriamente dentro de um determinado terreno e depois são misturadas. Para que a amostra composta seja realizada com precisão, devem ser coletadas de 8 a 10 subamostras que serão enviadas para o laboratório.

A coleta é feita em pontos aleatórios, porém caminhando em zigue-zague, dessa forma pode-se certificar que a maior parte possível do solo será coletada. Feito isso, cada uma das subamostras deve ser colocada em um recipiente limpo e misturadas, sendo coletado, após esse procedimento, meio quilo da mistura obtida, que será posta em um saco plástico devidamente identificado. A amostra composta irá representar a parte do solo de onde foram coletadas as subamostras.

É preciso garantir a coleta de amostras em locais distantes de casas, brejos, formigueiros, caminhos, etc., evitando assim a alteração dos resultados. As ferramentas mais utilizadas para a coleta de amostras do solo são: trado de rosca, trado holandês, trado tubular e trado de caneca. Elas devem ser coletadas em uma profundidade de cerca de 0 a 20 cm e de 20 a 40 cm.

Na agricultura tradicional, a amostragem do solo é extremamente importante para avaliar sua fertilidade e manejar o solo de forma econômica. Com esse tipo de abordagem, é possível manejar calcário, gesso, fósforo, potássio, micronutrientes e todos os outros insumos que são direcionados ao solo. A dose certa de cada um deles é fundamental para obter altas produtividades. Quando percebemos que as necessidades de cada um deles são diferentes em cada lugar, está na hora de avançar para a agricultura de precisão e fazer a  amostragem georreferenciada em grade.