Coleta de amostragem de solo e produtividade

A amostragem é a quantidade de solo que o agricultor envia ao laboratório onde deve ser feita a análise e é necessário que ela seja capaz de representar a quantidade de elementos presentes na gleba inteira de terra. Por isso é preciso cuidado com os procedimentos da coleta para garantir uma margem mínima de erro.

Isso implica também que os materiais utilizados para retirar a amostra devam ser adequados à prática. Limpar e esterilizar os materiais antes de utilizá-los é importante para evitar contaminação das amostras coletadas.

Antes de realizar o plantio de qualquer cultura é importante conhecer as capacidades nutritivas do solo. A quantidade de elementos presentes na terra determinará a produtividade da plantação e a qualidade do produto, o que torna a análise do solo extremamente significativa para a produção agrícola.

Vantagens da coleta e análise do solo

O agricultor precisa enriquecer o solo com nutrientes que auxiliem no desenvolvimento da plantação, entretanto, jogar adubo ou fertilizantes químicos aleatoriamente na terra raramente será suficiente para suprir as necessidades das plantas, por isso é importante descobrir primeiro o que está faltando exatamente. A prática de adubar a terra sem conhecer suas carências pode até envenenar a plantação por excesso de vitaminas, prejudicando a cultura.

Nutrientes em excesso, como o nitrogênio, fazem com que algumas plantas fiquem mais propensas a pragas ou que haja diminuição da produtividade, caso bastante comum em plantas frutíferas. Por isso, realizar a coleta e análise de amostras é importante para evitar o desperdício de fertilizantes e também garantir uma maior produtividade na plantação.

Utilizar corretamente as técnicas de coleta e análise de amostragem aumenta a produtividade e, consequentemente, a lucratividade do agricultor. Plantas que estão num solo com a exata quantidade de nutrientes produzem muito mais. Também é possível minimizar o gasto com inseticidas ou agrotóxicos já que elas se tornam mais resistentes a pragas, garantindo também, a economia no processo de enriquecimento do solo.

Com a implementação de um software de manejo de agricultura é possível acompanhar o controle da plantação, otimizar a gestão de tempo e aumentar a produtividade, garantindo também a redução de custos. A InCeres, especialista em software de manejo de agricultura, oferece o melhor em sistemas de gerenciamento agrícola. Entre no site e saiba mais http://www.inceres.com.br/.

Agricultura de Precisão e suas vantagens

A Agricultura de Precisão utiliza da tecnologia da informação para detectar, monitorar e orientar os produtores agrícolas em termos da gestão da propriedade. Com isso, é possível melhorar a produtividade, a renda e, também, questões voltadas para a preservação do meio ambiente.

A AP chegou ao Brasil no início da década de 1990. Essa fase teve ajuda da indústria de máquinas agrícolas quando introduziu conceitos, como é o caso do mapeamento da produtividade das lavouras de grãos e também com as aplicações de georreferenciamento. A tecnologia, até então, era importada, na maioria dos casos, de empresas multinacionais.

Em um primeiro momento, a AP teve início com tecnologias de máquinas que continham receptores de GPS e também geravam mapas de produtividade. Houve um avanço e, atualmente, a agricultura de precisão é utilizada em todo o tipo de cadeia produtiva no segmento agropecuário, e não somente nas culturas de milho e soja e nos equipamentos.

Para cada produtor há medidas de gestão que são adaptadas a sua realidade. A AP vai possibilitar ao produtor ferramentas para otimização na utilização de insumos e na inovação constante do trabalho.

Nosso país dispõe atualmente de um enorme potencial agrícola no cenário mundial. Porém, a AP ainda necessita de um crescimento maior para que possa acompanhar o ritmo de produção.

Vantagens

A AP é apresentada como um ciclo em quatro fases: coleta dos dados, o processamento dos mesmos, a sua interpretação e a intervenção.

Na fase em que ocorre a coleta de dados, sistemas de posicionamento são utilizados, como é o caso do GPS, imagens aéreas vindas de satélites, o sensoriamento remoto com o uso de fotografias aéreas, mapas de produtividade que vão ser gerados no momento da colheita, o monitoramento da cultura e também a análise do solo.

Os dados gerados na fase da coleta passam por tratamento para que assim, as decisões futuras sejam tomadas de maneira exata. Tudo é processado por meio do uso de programas computacionais, sendo a ferramenta básica um sistema de informação geográfica (SIG). Dessa forma, ocorre a interpretação, ou seja, a transformação dos dados obtidos em informações localizadas.

Normalmente, essa é uma fase bastante extensa e que consome muito tempo quando se utilizam as ferramentas tradicionais e pouco desenvolvidas de SIG. Segundo o CEO da InCeres Sistemas para Agricultura de Precisão, Leonardo Menegatti,  “a próxima geração desses programas já traz embutidas automações nos processamentos de dados e em algumas tomadas de decisões, principalmente nos processos repetitivos. Isso se traduz em grande economia de tempo e dinheiro para o consultor ou agrônomo responsável pela atividade”.

Depois que as informações passaram por uma análise e houve a etapa da tomada de decisões, a intervenção é realizada a fim de apresentar soluções e realizar acompanhamentos do solo.

Uma das principais vantagens da AP, economicamente ou ambientalmente, é a aplicação de taxas variáveis em relação à operação de adubação e também na correção da fertilidade do solo. Isso é feito com o uso dos mapas de fertilidade, de compactação e topográficos.

Os mapas terão as suas interpretações realizadas por meio dos controladores eletrônicos das máquinas de aplicação. A localização é oferecida através do sistema de posicionamento global e, com isso, apenas a quantidade que foi determinada no mapa será aplicada nos locais anteriormente planejados.

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As vantagens do uso da tecnologia no Agronegócio

A tecnologia tem como finalidade agregar praticidade e facilitar a execução de tarefas, sobretudo na agricultura. Com as últimas transformações, por exemplo, novos sistemas de gerenciamento foram desenvolvidos, para lidar com a competitividade do setor. Atualmente, os produtores rurais, consultores agrícolas e diretores de companhias agro precisam se especializar e conhecer as novas demandas tecnológicas que atuam no agronegócio.

Neste sentido, a agricultura de precisão vem ganhando espaço no mercado, sendo considerado um sistema com o objetivo de reduzir os custos e aumentar a produtividade por meio de tecnologias que envolvem tratores, GPSs, controladores de aplicação e análises de solo dentre outros.

Tudo isso é utilizado com um mesmo propósito: compreender a variabilidade do solo, seus níveis nutricionais e as necessidades que devem ser corrigidas. Quanto mais ferramentas, mais informações. Quanto mais informações, um resultado mais efetivo.

Desta forma, este tipo de agricultura visa gerir o campo de produção de maneira exata, a fim de aplicar os insumos e os recursos no local adequado para a produção, evitando desperdício e aumentando a produtividade no setor. Assim, a agricultura de precisão tem como finalidade otimizar os sistemas que são usados na agricultura com enfoque no manejo das diferenças produtivas e também dos fatores que envolvem o processo, incluindo as variabilidades, que podem causar diferença na produção.

A agricultura de precisão possibilita um conhecimento amplo para a produção, o que vai facilitar a tomada de decisão durante o processo pelo produtor. Além disso, este sistema contribui de forma positiva porque passamos a tratar de maneira diferente coisas que são efetivamente diferentes, tratando da variabilidade. Dessa maneira, é possível ter um aumento global na produtividade.

Também é papel da agricultura de precisão atender as diferenças no campo, tratando com mais insumos áreas de maior produção, fazendo com que essas áreas produzam mais ainda e, por outro lado, reduzir adubação em áreas de pouco potencial produtivo.

O sistema também tem outras vantagens como a maior capacidade e flexibilidade para a distribuição dos insumos durante o processo, aplicação localizada para sustentar a produtividade, contribuindo para o meio ambiente.

Por meio da agricultura de precisão, há redução de custos no processo, diminuição do grave problema do risco da atividade agrícola, controle do risco da situação pelo uso da informação, maior produtividade na lavora, mais tempo livre para o agricultor, além de melhoria do meio ambiente pelo menor uso de defensivos.

Desta forma, as novas tecnologias e os sistemas de gerenciamento têm apresentado resultados eficientes e efetivos para o agronegócio, contribuindo para a lucratividade e evitando desperdícios na produção.

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Só a InCeres é capaz de gerar os melhores resultados em geração de mapas de fertilidade, mapas avançados para recomendação, mapas de produtividade mais completos e integração total com as aplicadoras, entregando para você a solução completa em Agricultura de Precisão.

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Os desafios da Agricultura de Precisão

Na sociedade contemporânea, a tecnologia destaca-se no setor agropecuário pelo custo/benefício. Os sistemas otimizam os processos, reduzindo custos, gerando lucro e economia, além de atuar de forma eficiente na administração. Neste contexto, a agricultura de precisão tem contribuído de forma positiva, aumentando a produtividade nas culturas e também mantendo a qualidade no meio ambiente.

Mas, esta nova tecnologia tem apresentado muitos desafios para o agronegócio. Apesar das vantagens, a agricultura de precisão encontra barreiras como a falta de informação ou treinamento, disponibilidade de recursos ou equipamento, padronização de comunicação entre os fabricantes, além da dificuldade de sinais de internet ou telefone, por exemplo.

Desta forma, a falta de comunicação é considerada um dos maiores entraves para a aplicação do sistema, uma vez que se torna um fator limitante. Assim, é fundamental estudar e reconhecer o processo como um todo, conhecendo as suas características, peculiaridades e aplicação. Por exemplo, por meio da agricultura de precisão é possível monitorar as colheitas e, assim, ter acesso a dados precisos sob a sua produção. Neste sentido, deve haver disposição para aprender e estudar o sistema, a fim de conhecer os seus benefícios e vantagens.

Além disso, a implantação do sistema depende de recursos orçamentários. A falta de recursos, por exemplo, impacta em diversos fatores que são essenciais para a manutenção do processo. Outro desafio é a falta de disponibilidade de ferramentas, pois, geralmente, as fazendas estão situadas em locais distantes ou de difícil acesso. Isso implica falta de manutenção no sistema, atraso em acompanhamento da tecnologia e, assim, resultando em eventuais atrasos no sistema operacional.

Apesar dos desafios enfrentados pela agricultura de precisão, a tecnologia é uma aliada do agronegócio. Assim, o agricultor deve ter foco, disponibilizar recurso e investir no sistema, possibilitando economia de tempo nos processos e redução de custos, além de facilitar a aplicação de insumos do processo. Além disso, por meio da tecnologia, o agricultor tem a capacidade para tomar decisões mais rápidas e de forma embasada, pois tem um controle melhor da atuação do seu negócio.

Para facilitar o agronegócio, a empresa InCeres oferece um software que atua no manejo de lavouras e, assim, otimiza resultados e contribui para a redução de custos no processo. Saiba mais no site: http://45.55.47.56/.

Técnicas de amostragem de solo tradicional

Analisar o solo de um local é essencial para que a fertilidade dele seja avaliada, uma vez que irá determinar a quantidade dos nutrientes presentes, assim como os elementos químicos que podem impedir um desenvolvimento eficaz da cultura. Essa análise se mostra um dos pontos mais importantes se o proprietário deseja investir em programas de correção e adubação desse solo.

As técnicas de amostragem devem ser aplicadas com eficiência, sendo o primeiro ponto, fazer subdivisões de um mesmo terreno, que serão alocadas em função de diferentes características de solo, como por exemplo: cores do solo, texturas, relevo, culturas, adubações, entre outros elementos. É importante lembrar que, se necessário, podem ser adicionadas subdivisões dentro dessas divisões, desde que seu tamanho não seja maior do que 10 hectares. As amostras devem ser recolhidas algum tempo antes do plantio, podendo ser feitas nas estações de seca. No que diz respeito às culturas perenes, deve-se fazer a amostragem 2 meses depois da última adubação.

Há dois tipos de amostras de solo: a simples e a composta. A amostra simples será coletada de um pequeno pedaço da terra homogênea, que será retirada aleatoriamente. Por esse motivo, não é recomendada para fins de análise de fertilidade, sendo efetiva nos casos de classificação do solo. A amostra composta é realizada a partir da reunião de diversas subamostras, que são colhidas aleatoriamente dentro de um determinado terreno e depois são misturadas. Para que a amostra composta seja realizada com precisão, devem ser coletadas de 8 a 10 subamostras que serão enviadas para o laboratório.

A coleta é feita em pontos aleatórios, porém caminhando em zigue-zague, dessa forma pode-se certificar que a maior parte possível do solo será coletada. Feito isso, cada uma das subamostras deve ser colocada em um recipiente limpo e misturadas, sendo coletado, após esse procedimento, meio quilo da mistura obtida, que será posta em um saco plástico devidamente identificado. A amostra composta irá representar a parte do solo de onde foram coletadas as subamostras.

É preciso garantir a coleta de amostras em locais distantes de casas, brejos, formigueiros, caminhos, etc., evitando assim a alteração dos resultados. As ferramentas mais utilizadas para a coleta de amostras do solo são: trado de rosca, trado holandês, trado tubular e trado de caneca. Elas devem ser coletadas em uma profundidade de cerca de 0 a 20 cm e de 20 a 40 cm.

Na agricultura tradicional, a amostragem do solo é extremamente importante para avaliar sua fertilidade e manejar o solo de forma econômica. Com esse tipo de abordagem, é possível manejar calcário, gesso, fósforo, potássio, micronutrientes e todos os outros insumos que são direcionados ao solo. A dose certa de cada um deles é fundamental para obter altas produtividades. Quando percebemos que as necessidades de cada um deles são diferentes em cada lugar, está na hora de avançar para a agricultura de precisão e fazer a  amostragem georreferenciada em grade.