Terça-feira, 7 de março de 2017 – Está no ar o Minuto InCeres de hoje!
O retorno de El Niño
Incerteza é a palavra de ordem sobre o futuro dos fenômenos climáticos para os próximos meses. Isso por que, após um La Niña fraco, alguns centros meteorológicos apontam que existe a possibilidade de que o El Niño (e seus efeitos) deem as caras no Brasil a partir de agosto. Isso é o que indica o portal Notícias Agro, com base nas informações do Inpe.
Segundo Renata Tedeschi, do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do instituto, as águas do Oceano Pacífico Equatorial estiveram realmente abaixo da média histórica nos últimos meses, o que poderia levar a caracterização do La Niña, mesmo sem um consenso entre os modelos de análise que determinar se é ou não, realmente, um fenômeno confirmado. Por ora, estamos em uma época de clima neutro, mas nos próximos meses – segundo centros de estudos na Austrália e EUA – existe a possibilidade do surgimento de um El Niño entre julho e setembro de 2017, em uma probabilidade de 43% para a manutenção de um período neutro e de 48% para formação do El Niño.
Fonte: Notícias Agrícolas
2016 ruim para o Agro
Segundo dados do IBGE – publicados pelo portal da revista Globo Rural – o setor agro teve uma retração e 6,6% em 2016, com desempenho pior que a economia brasileira em aspecto geral, cuja retração foi de 3,6%; os dados divulgados na última terça-feira pelo instituto apontam dados dentro do relatório do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil no último ano, e segundo a avaliação dos pesquisadores, isso se deve aos efeitos da queda na produção de soja e milho, índices importantes para o PIB agro do país. É a primeira vez em quatro anos que o PIB agropecuário registra um resultado anual negativo – a última queda, em 2012, registrou marca de 3,1%.
Fonte: Globo Rural
Milho em destaque
Segundo a BM&FBovespa, as negociações de commodities agropecuárias e de energia cresceram 12,3% no mês de fevereiro, com um número de contratos fechados superior à 97 mil, cerca de 10 mil contratos a mais que o mesmo período do ano passado. Os dados incluem contratos brasileiros e também papeis ligados à soja na Bolsa de Chicago, além do petróleo em Nova York, ambos operados pela plataforma brasileira. O destaque do mês na bolsa brasileira foi o milho, produto com maior liquidez no mercado futuro brasileiro, cujo números finais alcançaram mais de 62 mil contratos fechados, quase 50% a mais que em fevereiro do ano passado.
Fonte: Notícias Agrícolas
Venda de máquinas em alta!
Em mais um relatório condizente ao mês de fevereiro, novamente temos números positivos. A boa notícia, dessa vez, vem do setor de vendas de máquinas agrícolas, cujo setor fechou o último mês com crescimento de 33,5% com relação ao mesmo período do ano passado. As vendas internas dos fabricantes de máquinas agrícolas atingiram 3,2 mil unidades no mês, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
Nos valores acumulados do primeiro bimestre de 2017, o crescimento nas vendas atingiu 49,9%, totalizando 6 mil máquinas comercializadas no início deste ano. A produção de tratores, cultivadores, colheitadeiras e retroescavadeiras – que totalizaram 4,6 mil unidades – também cresceu em comparativo com fevereiro do ano passado: 52,5%, além da produção ser superior também ao mês de janeiro deste ano: 53,8%.
Fonte: Dinheiro Rural
Etanol mais barato
A proximidade da nova safra da cana-de-açúcar fez com que o índice de preço do etanol – projetado pelo Cepea/Esalq – tenha apresentado uma queda. Segundo matéria do Canal Rural, o início da safra no Centro-Sul do país influenciou a cotação do etanol no país, que entre 1º e 3 de março apontava indicador de R$ 1,5662 pelo litro do etanol hidratado (desconsiderando valores de PIS/Cofins), valor este que aponta uma queda de 1,16% com relação à cotação anterior, da última semana de fevereiro. Para o etanol anidro, os indicadores do Cepea/Esalq apontaram o valor de R$ 1,6734/litro (sem PIS/Cofins), 2,38% mais barato que na semana anterior.
Fonte: Canal Rural